18 de dezembro de 2009

a reviravolta imposta



Eu tinha planos para 2010.

Nos últimos anos tenho-me dedicado ao trabalho e agora queria voltar a estudar. Este ano finalmente ia fazer o Mestrado que ando a planear - Gestão dos Mercados de Arte.

Depois, no trabalho, vem a corte dos Directores e da retórica em parangonas. Que precisam de nós. Que têm um desafio. Que as oportunidades só surgem uma vez. Que somos a pessoa certa. Mudam-nos para outro sítio, dão-nos uma promoção e baralham os nossos horários, as nossas expectativas, as nossas rotinas.

Dão-nos presentes envenenados.

Já vos aconteceu?

8 comentários:

  1. Já e é "osso duro de roer"....infelizmente qdo pensamos estar a melhorar... eis que surge um "corte-de-pernas"...
    Mas, temos que saber dar a volta e mais cedo ou mais tarde, lá estarás no teu mestrado que tão feliz te fará!
    Bj

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  2. Já e já aprendi a não fazer planos, mas também temos de agarras as oprtunidades e logo logo consegues dar a volta a situação... o que importa é nunca disistir dos sonhos...
    Um Feliz Natal para ti e para todos os que te são queridos...
    bjooo

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  3. Já me aconteceu e continua a acontecer. Vais ver que se quiseres mesmo uma coisa consegues conciliar.

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  4. Sim.
    Costumo dizer que nada acontece por acaso e tudo tem uma razão escondida para surgir nas nossas vidas, basta estar atento.
    Às vezes pode ser para descobrir um novo caminho, novas oportunidades e novas pessoas, outras vezes pode surgir para simplesmente provarmos a nós mesmos que sabemos dizer "não" e lutar pelos nossos objectivos.
    Sabes qual é o teu caso?
    :)
    Beijos da Pi

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  5. Não sei qual é o meu caso. Concerteza vou saber...á posteriori. a verdade é que em quase tudo na vida, os caminhos que a mim se oferecem têm sido os caminhos mais difíceis. off we go. beijinhos.

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  6. Esse tipo de ladainha nem sempre acaba bem. Para pessoas mais (im)pressionáveis talvez seja fácil ceder a este tipo de argumentação (a "corte", como tão bem a define). E o dom da palavra pode fazer milagres.
    Para quem é um animal de hábitos, como eu, qualquer mudança que altere significativamente o dia-a-dia, as rotinas, já se torna uma verdadeira dor de cabeça. Para além de um presente envenenado, aceitar este tipo de desafios pode ser o equivalente a pedir um empréstimo. Os juros são demasiado elevados.

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